Principais Fatores de Risco Para As Doenças Cardiovasculares
Colesterol
O colesterol desempenha funções essenciais em nosso organismo, como a produção de alguns hormônios, tais como vitamina D, testosterona, estrógeno, cortisol e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. É um componente estrutural das membranas celulares em nosso corpo e está presente no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele. No entanto, o excesso de colesterol é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares isso porque pode formar placas de gorduras na parede das artérias dificultando o fluxo sanguíneo ou até mesmo obstruindo essa passagem.
Os tipos mais comuns de colesterol são:
LDL – conhecido como “colesterol ruim”
HDL – conhecido como “colesterol bom”
Valores referenciais e de alvo terapêutico, conforme avaliação de risco cardiovascular estimado pelo médico solicitante do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos:
Lípides | mg/dL | Categoria referencial |
Colesterol total | < 190 | Desejável |
HDL-c | > 40 | Desejável |
Triglicérides | <150 | Desejável |
LDL-c | < 130
< 100 < 70 < 50 |
Baixo
Intermediário Alto Muito Alto |
Sintomas e exames
Colesterol alto é uma doença silenciosa, logo a sua identificação ocorre somente por exames de sangue que devem realizados a pedido do seu médico.
Principais Causas
Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, idade, gênero, diabetes e sedentarismo. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta já que 30% do colesterol do nosso organismo é proveniente na nossa alimentação. As gorduras, sobretudo as saturadas, presentes em alimentos de origem animal, contribuem para a elevação do colesterol sanguíneo.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e grãos evita o aumento do colesterol, além da prática de exercícios físicos e evitar o fumo e o estresse. Em muitos casos está indicado o uso contínuo de medicamentos.
Complicações
Colesterol alterado pode ocasionar infarto, AVC, complicações renais, síndrome coronariana aguda, angina e trombose.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia. www.prevencao.cardiol.br
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